quarta-feira, 7 de abril de 2010

À TUA ESPERA

Estou diariamente à tua espera.
Como quem espera um astro pela noite.
Defino-te em segredos.
Revejo-te na memória.
Desenho a tua fronte nas estrelas.
Invejo-te.
Construo a tua boca sem palavras.
Construo este silêncio em que me prendo.

[João Rui de Sousa]

Um comentário:

  1. O silêncio pode ser a
    forma de nos libertarmos…
    das memórias que não queremos esquecer
    dos segredos que teimamos em guardar.

    Beijos
    António

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