quarta-feira, 7 de abril de 2010

À TUA ESPERA

Estou diariamente à tua espera.
Como quem espera um astro pela noite.
Defino-te em segredos.
Revejo-te na memória.
Desenho a tua fronte nas estrelas.
Invejo-te.
Construo a tua boca sem palavras.
Construo este silêncio em que me prendo.

[João Rui de Sousa]

AUSÊNCIA

O sonho não morreu
Apenas adormeceu
Nos braços serenos
da noite
E teu silencio gritante
Está envolto numa solidão
Que não me pertence
Pois vejo-te como recomeço
De todos os meus começos
E cada vez que abro os olhos
Você está aqui na minha frente
Como se nunca estivesse saído
Num sussurrar que me envolve
Em cálida canção que me embala
Me trazendo a calma da espera.

[Simplesmente Teresa]