sexta-feira, 16 de abril de 2010

FELICIDADE

Queria um amor como o de Mário de Andrade.
Sem nada, sem pejo, sem móveis, sem TV.
Só tapetes e colheres de sobremesa.
Uns olhares doces, longos, tagarelas.
E flores nas manhãs de sábado.
Serenidade e beijos em lugares impensáveis.
Estar junto e sorrir de besteiras.
Isso é felicidade.

[Saramar]

2 comentários:

  1. Uma rosa vermelha para ti, nesta manhã de sábado...

    Um beijo
    António

    ResponderExcluir
  2. Sou mais Osvald de Andrade, que tb amou:

    Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.

    Mário de Andrade

    ResponderExcluir