domingo, 21 de março de 2010

MAR

O que me da prazer
É navegar nas águas incertas
Do teu SER

Sem saber na verdade
Quem é Você
E se um dia voltará a ser o que foi
Por vezes vejo-te fonte pequena
A desaguar serena por entre
As corredeiras
Por outras
Torna-te mar agitado
Bramindo calado
Nos abismos da tua alma
Mantenho a calma!
Prossigo calada
Fingindo torpor
Na espera certeira
Que tuas águas adormeçam
Para que eu possa ser náufraga
Da paz do teu amor.

[Simplesmente Teresa]


Nenhum comentário:

Postar um comentário