terça-feira, 20 de outubro de 2009

RETIRO

...Não quero a tua alma, esse ser invisível que nem sempre entendo.
Quero o teu corpo! Esse retiro de sensualidade no qual renasço e com o qual sempre experimento o mais perfeito dos entendimentos.
...
Fico sem reação quando me tocas como quando somos apanhados por uma tempestade inesperada que nos inunda até a alma.
Percorro as tuas entranhas como um rio que deságua no mar, e nele se funde como parte de um todo inseparável.
...
[Plácido de Oliveira]

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