terça-feira, 9 de junho de 2009

SEM AR


Não entendes meu desnorteio, não imaginas o inferno em que resido.
Me sinto debilitada diante desta antítese emocional que nos separa.
Por tanto que atravessamos, e por tanto que dividimos, não sei desligar-te de minhas rotinas, já que asfixio sem tua presença.
Te amo como passado, como presente, e sem ti, meu futuro seria incerto.
Perdoa-me pelo que sou.
Aceita-me que te aceito também.
Não condene meu desarranjo de ser, não julgue minhas infelicidades.
De modo que não mudaria, também não viveria sem ti.


[Melina F.]

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