sábado, 11 de abril de 2009

VENS



Não existes,
Mas eu te amo.
Vejo teu rosto
E me cegas.
Só tuas palavras,
Que em grande mar navegam,
Te podem trazer a mim...

Eu não existo
E em não te ver
Te amo e te cego.
Minhas palavras,
Não há mar, oceano,
Escuridão sequer
Que as possa malograr,
São meu amor por ti, a navegar...
Como a um farol
Espero em breve te avistar,
Um continente inteiro deslocar,
Para ver tua luz na minha
E o meu no teu, descansar...
Inda não morro,
Clamo por teu socorro
E vens, de mar,
Me beijar...

[Edileia]

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