Na ponta de uma corda
que construo com as flores,
em dança noturna
eu te desenho
e, numa estratégia da água
da alma, te deixo entrar.
Minha pele abre-se em aves,
quando mergulho em ti;
cresces, em maré,
danças comigo o poema
até que as mãos toquem
o chão. E sejam.
E agarrem a vida em forma de areia.
[Sónia Regina]
Nenhum comentário:
Postar um comentário