
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
[Hilda Hilst]
Quando se ama, temos de merecer.
ResponderExcluirGostei do teu poema.
Beijinho
António
Ela escreve maravilhosamente!!!EStou amando teu Blog !!!
ResponderExcluirPara voce que bastam tres palavras e que com elas me encanta e cativa, PARA VOCE !!!
ResponderExcluirMe bastam
Amo o mar
De Amor e mar
Vou te desvendar
Mar e amor
Amo aqui estar
Amo o amor
E nas águas do mar
Quero amor te dar
No mar tuas curvas
Amo e é amor a doar
Amo o amor e o mar
Ulisses Reis®
15/04/2010