Traz-me o céu que te cobre quando não estou Dá-me de ti o que não tenho para que no meu peito habite Tudo aquilo que não sou quando estás Não é de carne que se faz o coração que bate E que encolhido na palma das nossas mãos Vive com medo do silêncio É criado pela tenacidade que embala os braços E de abraços laços apertados que unem num momento o infinito Nunca é na dor que se escrevem os versos do amor É na mais pura suavidade e leveza da tua voz