Lembro-me de ti
Nesse instante absoluto,
A vida conduzida por um fio de música.
Intenso e delicado, ele vai-nos fechando num casulo
Onde tudo será permitido.
Se é só isso que podemos ter,
Que seja forte. Que seja único.
Tão íntimo quanto ouvirmos a mesma melodia,
Tendo o mesmo - esplêndido - pensamento.
[Lya Luft]
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
DENTRO DE MIM....
Meu tesouro predileto; só você me faz assim; extrai o que de bom existe no meu coração.
Se doa numa dança romântica e habita, sem hesitar, o lar que há em mim!...
[Gustavo Drummond]
[Gustavo Drummond]
segunda-feira, 19 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
MEU JEITO
'Teu jeito'
Temos em comum algo que é amar
Mas não na simplicidade da palavra
Tem que ter verdade e muito mar
Pois de ti tirei palavras a consumar
A dádiva não é só de quem ouve
E muito mais daquele que diz
Pois se fala é para ela sentir
Nada de ao vento e sim ao ventre
Mas não na simplicidade da palavra
Tem que ter verdade e muito mar
Pois de ti tirei palavras a consumar
A dádiva não é só de quem ouve
E muito mais daquele que diz
Pois se fala é para ela sentir
Nada de ao vento e sim ao ventre
sexta-feira, 16 de abril de 2010
RESPOSTA
A resposta do meu amor
Está no meu silêncio
No mesmo silêncio
Que você encontrou no meu peito
Ou na minha boca
Que não te balbuciou nenhum gemido
Nenhuma palavra mutilada
O meu amor está no nada que digo
E no muito que sinto
Tudo tão simples
Tão óbvio
Nada de complicado ou sinistro
Talvez amar seja isto!
[Simplesmente Teresa]
Está no meu silêncio
No mesmo silêncio
Que você encontrou no meu peito
Ou na minha boca
Que não te balbuciou nenhum gemido
Nenhuma palavra mutilada
O meu amor está no nada que digo
E no muito que sinto
Tudo tão simples
Tão óbvio
Nada de complicado ou sinistro
Talvez amar seja isto!
[Simplesmente Teresa]
quarta-feira, 14 de abril de 2010
COMO...?
Que canto há de cantar o que perdura?
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
[Hilda Hilst]
A sombra, o sonho, o labirinto, o caos
A vertigem de ser, a asa, o grito.
Que mitos, meu amor, entre os lençóis:
O que tu pensas gozo é tão finito
E o que pensas amor é muito mais.
Como cobrir-te de pássaros e plumas
E ao mesmo tempo te dizer adeus
Porque imperfeito és carne e perecível
E o que eu desejo é luz e imaterial.
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
[Hilda Hilst]
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
ESPERA
O tempo parece não correr
E as horas passam lentas
Alheias a minha saudade
Ignoram minha vontade...
Vem logo, não demora.
Meus olhos anseiam
Ver a saudade no teu olhar
E o desejo no seu rosto
Vem me matar a fome.
E assim, protegida no teu peito,
Não preciso mais nada
Apenas do seu sorriso
E ouvir seu respirar
Perfume envolvente
Que me desmonta
Deixa-me tonta, inebria.
Vem depressa...
Sem pressa de ir embora
Tira-me os sentidos
Esquece as horas
Pensemos no agora...
Quebremos as amarras
Revivamos os momentos
Presos na memória
Entre risos e gemidos
Fomos felizes
Violando sentidos
Inconsequentemente felizes...
[Gloria Salles]
E as horas passam lentas
Alheias a minha saudade
Ignoram minha vontade...
Vem logo, não demora.
Meus olhos anseiam
Ver a saudade no teu olhar
E o desejo no seu rosto
Vem me matar a fome.
E assim, protegida no teu peito,
Não preciso mais nada
Apenas do seu sorriso
E ouvir seu respirar
Perfume envolvente
Que me desmonta
Deixa-me tonta, inebria.
Vem depressa...
Sem pressa de ir embora
Tira-me os sentidos
Esquece as horas
Pensemos no agora...
Quebremos as amarras
Revivamos os momentos
Presos na memória
Entre risos e gemidos
Fomos felizes
Violando sentidos
Inconsequentemente felizes...
[Gloria Salles]
sexta-feira, 9 de abril de 2010
TORTURA
Ai de mim
a loucura que posso ter
a puta que posso ser
a dama que sonhais entreter.
Ai de mim
no inferno de vossas luvas
dar de beber a vossos lábios
o néctar de várias musas.
Não serei eu
além de doce criatura
o fogo satírico de vozes
no filtro de vossos atos?
a loucura que posso ter
a puta que posso ser
a dama que sonhais entreter.
Ai de mim
no inferno de vossas luvas
dar de beber a vossos lábios
o néctar de várias musas.
Não serei eu
além de doce criatura
o fogo satírico de vozes
no filtro de vossos atos?
e perdida zona perigosa
sou manhosa em vossa cama
quando mansa sou sacana.
Ai de mim ai de vós
e de minha língua pirilampos
a cortar das duas tal mistura
no que desejais de uma.
Ai de mim ai de deus
e de meu corpo multi/uni
a sangrar tantas fêmeas
no intuito de lapidar a vossa.
Ai
de
mim.
sou manhosa em vossa cama
quando mansa sou sacana.
Ai de mim ai de vós
e de minha língua pirilampos
a cortar das duas tal mistura
no que desejais de uma.
Ai de mim ai de deus
e de meu corpo multi/uni
a sangrar tantas fêmeas
no intuito de lapidar a vossa.
Ai
de
mim.
[Eliane Alcântara]
quarta-feira, 7 de abril de 2010
AUSÊNCIA
O sonho não morreu
Apenas adormeceu
Nos braços serenos
da noite
E teu silencio gritante
Está envolto numa solidão
Que não me pertence
Pois vejo-te como recomeço
De todos os meus começos
E cada vez que abro os olhos
Você está aqui na minha frente
Como se nunca estivesse saído
Num sussurrar que me envolve
Em cálida canção que me embala
Me trazendo a calma da espera.
[Simplesmente Teresa]
Apenas adormeceu
Nos braços serenos
da noite
E teu silencio gritante
Está envolto numa solidão
Que não me pertence
Pois vejo-te como recomeço
De todos os meus começos
E cada vez que abro os olhos
Você está aqui na minha frente
Como se nunca estivesse saído
Num sussurrar que me envolve
Em cálida canção que me embala
Me trazendo a calma da espera.
[Simplesmente Teresa]
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
BUSCO-TE...
Algumas vezes me visto de fantasias (im)possíveis
Para dourar teu corpo com minha língua a percorrer-te.
E viajo em meus pensamentos a dengosa proximidade
De tocar-te luxúria do meu verdadeiro prazer.
E abro-me palavras e sussurros em tua pele.
Minha calma se expande na cama, deliro.
Sou vadia em teus desejos, mulher em tuas mãos.
Roubo do sonho um beijo e enveneno-me com ternura,
Em ti aprendo a ser mais que esta que acolhes e usas.
Em ti sou quem sei, sou louca e serena poesia,
Verdadeira essência a distribuir felicidade.
Busco-te...
...
[Eliane Alcântara]
sábado, 3 de abril de 2010
PARA TI EXISTO
Se queres dou-te poemas vestidos de mim
E todas as palavras que o vento cria
Unindo os sentimentos que pairam sobre nós
Dou-te todos os momentos de amor e paixão
Loucos ou simplesmente ternos de afeto
Revelando-me para ti como nunca antes
E assim recolherei todas as ondas do mar
Apenas para te dar os gestos do meu ventre
Que emerge de força sempre que me amas
Se queres dou-te nas mãos a pureza
De tudo o que tenho cá dentro
Para que saibas que para ti existo toda
[Madalena Palma]
E todas as palavras que o vento cria
Unindo os sentimentos que pairam sobre nós
Dou-te todos os momentos de amor e paixão
Loucos ou simplesmente ternos de afeto
Revelando-me para ti como nunca antes
E assim recolherei todas as ondas do mar
Apenas para te dar os gestos do meu ventre
Que emerge de força sempre que me amas
Se queres dou-te nas mãos a pureza
De tudo o que tenho cá dentro
Para que saibas que para ti existo toda
[Madalena Palma]
E AGORA...?
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-lo
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
...
[Composição: Fernando Mendes / José Wilson / Lucas]
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-lo
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
...
[Composição: Fernando Mendes / José Wilson / Lucas]
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