
Poetizada. De novo. Pelo mesmo olhar. Por um mesmo encanto. Fascinada. De fascínio. Por tempo indeterminado. Porque algumas coisas não precisam de tempo. Precisam, quem sabe, de um quase. E se nesse quase-espaço houver o tempo de um abraço, que ele cubra qualquer saudade. Em um enlace de olhares e silêncios. Um quase-ficar, sem querer partir. Um quase-não-querer, que de tanto bem-querer, permanece em mim
[Dani C.]