Quem sou eu para falar de amor
Se o amor me consumiu até a espinha
Dos meus beijos que falar
Dos desejos de queimar
E dos beijos que apagaram os desejos que eu tinha
Quem sou eu para falar de amor
Se de tanto me entregar nunca fui minha
O amor jamais foi meu
O amor me conheceu
Se esfregou na minha vida
E me deixou assim
E há um silêncio que deságua Na ausência de um beijo Ou da palavra. Na margem, parado, espero Que a geografia da verdade Desenhe enfim Os contornos reais das margens Em que me encontro.
Talvez um dia te encontre, onde se
fundem o céu e o mar.
Naquele lugar onde o sol e a lua se beijam, a cada
despertar, a cada anoitecer.
Lá, onde o sol e as estrelas trazem brilho ao olhar, onde nasce a esperança, onde se esconde a dor.
Ao longe, de onde espreitam os sonhos, de onde vêem as ilusões.
Nesse dia talvez te encontre
naquele lugar, tão longe e tão perto, como as estrelas que não consigo
alcançar. No lugar para onde vamos à procura do incerto.
Um dia, depois de um tempo, eu e tu... No outro lado do mar.
O meu desafio é andar sozinho Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino aprendi
Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora Por favor me ensine como guardar meu amor