Meu corpo pertence aos poemas que tua língua escolher
e meus gozos aos delírios que tuas mãos abrigarem
no ninho que nos ditar a vida, nestes estranhos caminhos.
Tu és moldura que pede os olhos meus,
curva do tempo na qual quero deitar minhas ânsias
e ser mulher, dona deste inverno quente
em que acolhes meus lábios aos teus
e mordes meus seios criando ternura,
alimentando teus vícios, saciando-te a alma.
Venho pela pureza que desconhece os tolos,
Pelo prazer que sabe os que amam,
Pela meiguice que de tão simples
Faz-se misteriosa na simplicidade de tudo.
Cativa-me em tua lucidez,
Recolhe-me em tua sede, cuida-me em teu entendimento.
Hei de ser-te favo e colméia, doce e trabalho.
Inscreva-me em tua pele e te serei perigo e trilha segura
Nos campos em que brotam orquídeas
Quando a carne solícita homenageia o amor.
[Eliane Alcântara]
e meus gozos aos delírios que tuas mãos abrigarem
no ninho que nos ditar a vida, nestes estranhos caminhos.
Tu és moldura que pede os olhos meus,
curva do tempo na qual quero deitar minhas ânsias
e ser mulher, dona deste inverno quente
em que acolhes meus lábios aos teus
e mordes meus seios criando ternura,
alimentando teus vícios, saciando-te a alma.
Venho pela pureza que desconhece os tolos,
Pelo prazer que sabe os que amam,
Pela meiguice que de tão simples
Faz-se misteriosa na simplicidade de tudo.
Cativa-me em tua lucidez,
Recolhe-me em tua sede, cuida-me em teu entendimento.
Hei de ser-te favo e colméia, doce e trabalho.
Inscreva-me em tua pele e te serei perigo e trilha segura
Nos campos em que brotam orquídeas
Quando a carne solícita homenageia o amor.
[Eliane Alcântara]
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